Enquanto escrevo isto, está ocorrendo o sorteio da Copa do Mundo de 2026 e, durante a cerimônia, aconteceu uma das cenas mais patéticas que já vi em 26 anos de vida. A FIFA deu a Donald Trump o “Prêmio da Paz”, um prêmio que, até ontem, sequer existia. A FIFA premia um sionista que apoia o genocídio do povo palestino; a FIFA premia alguém acusado de estupro e de envolvimento com menores.
A mesma FIFA que baniu a Rússia de suas competições deixa “israel” participar até hoje. O futebol é o esporte mais popular do mundo, o esporte do povo. A FIFA inventar e entregar um prêmio a quem promove e apoia genocídio é cuspir na cara de bilhões de fãs do esporte em todo o planeta.
Os Estados Unidos da América são o país que mais esteve envolvido em guerras na história. Mas, segundo a FIFA, seu presidente merece mesmo ganhar um prêmio de paz. Nem vou entrar no mérito do ICE, sequestrando e expulsando pessoas nos EUA, ou da política eugenista de Trump, para a FIFA, ele é alguém que supostamente se preocupa com os povos.
Para nós, que amamos futebol, isso é um tiro no próprio pé. Eu já tinha um grande pé atrás com a escolha do local dessa Copa. Agora, pior ainda.
Para que o futebol possa sobreviver nós precisamos destruir o capitalismo.